domingo, 20 de janeiro de 2013

O meu fim de semana de tempestade.

Tudo começou à 1h da madrugada de sábado, a luz começou a falhar permanentemente. Lembrei-me de ir desligar tudo das tomadas não fossem as falhas acabar por queimar algum aparelho. O meu quarto é o ponto mais a oeste da casa, por isso, não consegui dormir nada a noite toda porque o vento batia nas precianas, no telhado e encontrava-se na esquina da casa. Às cinco da manhã a luz falhou para não mais voltar.
Passavam poucos minutos das 8 horas e eu comecei a ouvir o que me pareciam cadeiras a arrastar, percebi mais tarde que eram telhs do telhado a soltarem-se. A minha mãe entrou no quarto porque o barracão onde guardamos os carros estava a ficar sem telhado. Tinhamos que o tirar antes que começassem a cair coisas em cima deles. O problema era que ao abrir o portão podia entrar mais vento e aí corriamos o risco de o vento fazer includir o telhado. Quando os conseguimos tirar trouxemo-los para o jardim. 
Como continuavamos sem luz, fomos buscar uns jogos de tabuleiro para nos distrairmos, até que ouvimos um estrondo no telhado. Parte do espigão saiu. A partir daí as telhas foram-se soltando umas atrás das outras. 
A electricidade acabou por voltar já passava das 17h, mas às 18h voltamos a ficar sem energia novamente. 
Quando quisemos tirar os carros, não conseguimos porque a chuva fez um lamaçal em todo o lado e eles ficaram atolados.
Hoje, eram 9 da manhã e continuavamos sem electricidade. Quando fomos à rua as outras casas já tinham luz há 2 horas, por isso o problema era nosso. Depois de fazermos vários testes descobrimos que uma parte das tomadas fez curto-circuito e portanto aquele ciclo precisa de reparação técnica. Mas pelo menos já tínhamos energia.
Depois do almoço, a chuva não parava, como não tínhamos mais espaço para por a roupa a secar  minha mãe decidiu que devíamos de ir comprar um estendal. Andámos 10 km e a minha mãe passa numa aparente possa de água que escondia um enorme buraco. Com o embate da jante o pneu rebentou. Fui por o triângulo e uma senhora disse que aquilo estava sempre a acontecer ali, para ligarmos à GNR, porque era a junta de freguesia quem tinha que pagar pelo estrago. Eram 15h20. 
Ligamos, mas os agentes estavam noutro sítio e avisaram que iam demorar. Entretanto a minha mãe ligou a uns amigos para nos virem ajudar com o pneu. Chuvia insesantemente. Ao tentarem mudar o pneu levantaram o carro e o pneu de trás esvaziou. Afinal não tinha sido só o pneu e a jante da frente a sofrerem com o embate, mas o de trás também. Chegou a GNR. Registaram a ocorrência e foram embora. 
Começamos a ligar para a assistência em viagem. Nenhum telemóvel conseguia rede. quando conseguíamos um bocadinho de rede tentávamos um número. Começamos uma série de tentativas falhadas: "caro cliente, por favor, contacte de segunda a sexta feira entre as 10h e as 18h" e "para melhorar a qualidade do seu atendimento, por favor, contacte-nos a partir de um telefone fixo" foram respostas automáticas que tivemos de ouvir. Da próxima vez que tiver um problema no carro, tenho que o agendar para durante um dia da semana de preferência em casa que é para preencher os requisitos da assistêcia em viagem. Toda  a gente sabe que há dias e horários para se ter problemas no carro e que todos eles vêm equipados com um telefone fixo não vá o diabo tece-las. Uma hora depois conseguimos finalmente contactar os senhores para que enviassem um reboque. Ficámos à chuva à espera até às 18h, qundo o reboque finalmente chegou e nos trouxe a casa.
Só quero ver este fim de semana acabar. Amanhã começam s esforços para reparar os danos. Consertar o que ficou para trás, agradecer não ter sido pior e continuar a viver um dia de cada vez.

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