sexta-feira, 19 de julho de 2013

5 anos.

Tão estranho pensar que já passaram 5 anos desde que me disseste que não podíamos ser "amigos coloridos" para sempre. Por um lado parece que ainda não passou nem metade do tempo, por outro é uma sensação de familiaridade tão grande que é como se sempre tivesses estado comigo. Bolas nem há palavras para descrever, sorrisos, lágrimas, abracinhos e discussões, e tudo demasiado grande, mas garanto-te que não te trocava.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Coisas giras que se ouvem quando se está ao balcão:

1. "Tem baldes de creme?"

2. "Mãe devias levar este creme para fazeres massagens."
(Era uma menina de para aí 8 anos e tinha uma embalagem de lubrificante na mão).

3. "Eu não sei se isto é para rir, mas eu comecei a tomar aquilo e já passaram duas semanas e não está a passar."
(É para rir sim, porque não disse o que estava a tomar, nem o que é que não passa).

4. "Onde é que têm o creme descolorante?"
- "Não temos."
- "Não? Mas na lógica de cosmética lá de baixo disseram que vocês tinham."
- "Mas nós não temos. Nunca tivemos."
- "De certeza? Estou achar isso muito estranho. Elas disseram que vocês tinham."
(É sabido que as pessoas que trabalham noutras lojas é que sabem com toda a certeza o que nós temos ou não. Quem lá trabalha é que não sabe com toda a certeza).

5. "Desiderare olio Jonshon's."
- "Não temos. Só no supermercado."
- "Perché non? È universale."
- "Porque é uma marca de supermercado só eles é que têm."
- "Ma perché?"
(Uma insistência imensa que me leva a mandá-lo descer e ir ao supermercado comprar o raio do óleo).

6. "Posso ver aquele verniz?"
- "Pode. Mas vou pedir-lhe que não o abra porque depois se não o quiser ele vai secar."
- "Ah sim sim. Claro."
(Assim que o tem na mão abre-o).
- "Eu disse para não abrir".
- "Ah disse? não percebi".

7. "Quero ver os protectores solares da Yves Rocher."
- "Nós não vendemos essa marca."
- "Mas está ali."
- "Ali só temos a Roc e a La Roche Posay. Era a La Roche Posay que queria?"
- "Sim sim. A Yves Rocher."

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Bom. Bom.

Fui o mês passado ao Dolce Vita Tejo com uma amiga, numa de desanuviar um bocado e comprar umas coisas que me faziam falta. 
Tenho a mania de experimentar todos os chapéus e óculos de sol que apanho, o primeiro chapéu que experimentei na Primark teve a sorte de vir comigo para casa, mas uns óculos que experimentei na Springfield não tiveram o mesmo destino. Adorei-os imenso mas, como estava um bocado limitada em termos económicos e queria muito ir buscar umas calças que tinha experimentado na Zara, não os trouxe.  Até fiquei com o coração apertadito a pensar neles.
Mas tenho para mim que as coisas boas por vezes ainda acontecem, porque a minha mãe lembrou-se de ir ao Bombarral e pelo caminho achou que bom bom era darmos um salto ao Arena Shopping em Torres Vedras, eu como estava cheia de fome disse logo que sim. Fui-me encher à Pizza Hut e no fim como quem não quer a coisa entrei na Springfield, surpresa das surpresa eles tinham um par dos óculos que eu queria e a boa parte é que eles custavam 17, 99€, mas entretanto tinham baixado para os 9,99€ e agora já iam nos 6,99€. Adorei. Desta vez não os deixei lá como é óbvio e agora vamos ser muito felizes os dois!


Apercebi-me agora que os pobres coitados parecem cor-de-rosa na fotografia mas são mesmo laranja.

domingo, 14 de julho de 2013

Li.

Desta vez, deu-me para ler um dos maiores clássicos da literatura americana, The Great Gatsby. Acabei o livro sem perceber muito bem o porquê. É um bocado básico e altamente previsível. Lê-se bem, é giro, mas no fim de tudo o mais impressionante é ele ter sido escrito na década de 20, e se pensarmos nos livros que eram escritos por essa altura em Portugal, convenhamos que este é muito mais fácil. 


Acho que a "A coleccionadora de sonhos" que já partilhei aqui faz um bom resumo da história do livro e é muito mais giro de se ler. Mas isto sou eu.

sábado, 13 de julho de 2013

Lunch.


Continuamos numa onda de peixe, mas desta vez acrescentei uns camarões e comemos com batatas fritas que era coisa que já não era feita nesta casa há uns 4 meses.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

O que pode acontecer quando se vai ao cinema. A sério? A sério. Muito a sério.

A minha mãe disse que me pagava o bilhete de cinema se eu leva-se o meu irmão comigo, por mim tudo óptimo pegou nele e fomos.
Quando chegamos reparei que estava um lugar vago ao nosso lado e, como eles nunca deixam aqueles lugares livres, pensei logo que devia ser para alguém que ia sozinho. Nunca percebi muito bem as pessoas que vão sozinhas ao cinema mas tudo bem, quem sou eu para julgar. Depois de contar esta história acho que vou conquistar esse direito mas isso é outra questão.
Passado um bocado, chegou uma senhora que disse que aquele lugar era o dela mas que não se ia sentar ali para nos deixar namorar à vontade (só para esclarecer, eu vou fazer 24 anos e o meu irmão tem 15, a diferença de idades é bastante perceptível  e somos muito parecidos), mas nem ligamos. Só que o casal que tinha o bilhete do lugar que ela ocupou chegou entretanto e ela levanta-se e começa a falar bastante alto para toda a gente ouvir:
- Ah peço imensa desculpa por estar no seu lugar. - Levanta-se e continua - eu só me vim sentar aqui para deixar ali o casalinho namorar à vontade sem eu os perturbar. Sabem como é, uma pessoa até se sente mal. - Senta-se ao nosso lado e diz - Vocês desculpem lá eu estar a sentar-me aqui mas vocês viram que eu tentei ir para outro lado mas vou mesmo ter que ficar aqui.
E o meu irmão que não é nada destas coisas, já estava a ficar um bocado farto, de ela andar para ali às voltas sempre com a mesma conversa, disse-lhe que nós éramos irmãos, ao que ela responde:
- E então? Podem namorar à mesma. Não são amigos? Os irmãos podem namorar como quiserem. 
Espeta-nos com o seu balde de pipocas à frente dos nossos narizes:
- Querem pipocas?
Agradecemos, mas recusamos, e decidimos que era melhor ignorá-la, mas a senhora claramente queria conversa.
- A sala hoje está com muita gente. Venho cá no inverno e não está ninguém agora é isto.
E eu até me dei ao trabalho de lhe responder que isso também variava conforme os filmes, mas como ela é que era a entendida não se calou:
- Não, não, que eu venho cá todas as segundas-feiras e eu sei bem como é que isto é. Venho sempre ver filmes que já toda a gente viu precisamente para não ter muita gente, só vejo os mais procurados quando já vi os outros todos e não tenho alternativa. Eu hoje até vinha era ver o do Jonny Depp mas afinal ainda não está cá, e pronto tive que vir ver este. Também já vi..... (E continuou a falar sozinha imenso tempo, sem resposta até que o filme começou e teve que se calar).
O meu irmão que ficou desconfortável com aquela situação não parou de se mexer na cadeira o tempo todo sempre com imenso medo de lhe tocar não fosse ela achar que era uma forma de meter conversa. No intervalo perguntei se ele queria que eu me senta-se na cadeira do meu lado que estava vaga para ele ter mais espaço e ele levanta-se logo e diz que quer ele ir para lá. 
A senhora quando o viu mudar de cadeira achou por bem levantar-se e sair da sala para não mais voltar.
Claramente vai todas as segundas-feiras ao cinema para fazer amigos, se não consegue desiste e vai-se embora. Ele há com cada coisa.

Filme do dia: WWZ - Guerra Mundial

Pois que fui até ao cinema ver um dos filmes mais aguardados do ano e gostei.
Não é o filme do século nem coisa que se pareça, mas é um filme de acção digno desse nome. Ando um bocado farta da quantidade absurda de filmes que se dizem de acção mas que depois vai-se a ver e quase deu para adormecer três vezes pelo meio, é 20 minutos a fazer o ponto de situação, 5 minutos de explosões e carros a partir e mais uma hora de conversa fiada, para terminar com 15 minutos de perseguições e quase morte, a sério já não há pachorra.
WWZ não tem esse problema, quando começa já a comunicação social está a divulgar a existência do vírus noutros países, ao fim de 5 minutos de filme já há pessoas infectadas nos EUA, e a partir daqui é sempre a lutar pela sobrevivência. 
Não se assustem aqueles que não vêm Walking Dead por causa da caracterização dos zombies, estes não têm nada haver. São mais rápidos e muito mais fortes mas não estão em decomposição, e a maior parte das vezes em que aparecem vêm tão rápido que mal lhes conseguimos ver a cara. 
De resto, a história é bastante básica, as pessoas estão a ser contaminadas pelo mundo todo e o nosso amigo Brad Pitt é enviado numa expedição à procura do inicio do vírus de forma a conseguirem uma cura. 



quinta-feira, 4 de julho de 2013

Volume dois? check.


Tenho que ser justa e admitir que não me prendeu tanto como o primeiro. Acabei por sentir o mesmo que quando via a série, apesar de estar muita coisa a acontecer parece que há ali um ponto de paragem em que nada acontece realmente. os episódios que prendem acabam por ser breves e escassos. Fora isso, é o avanço necessário para o próximo e não deixa de valer muito a pena. Há mais detalhes do que na série e as cenas de guerra não são cortadas nem semi aldrabadas.

quarta-feira, 3 de julho de 2013