Já aqui referi como gostei da triologia do Stieg Larson - Millenium, os livros são simplesmente sublimes e portanto é natural que tenha querido ver os filmes. Comecei por ver a versão americana que ainda só existe do primeiro livro e depois vi as suecas.
Em qualquer um dos casos aconteceu-me aquilo que é mais natural quando vemos um livro adaptado ao cinema, fico sempre chateada com as alterações à história original em ordem de a torna mais rápida e condensada. Parece picuinhas mas se pensarmos bem, são as pequenas coisas que nos fazem ser como somos. Momentos fulcrais determinam as nossas escolhas. Da mesma forma, ao mudarmos uma parte do filme podemos estar a deitar por terra um traço da personalidade do personagem que faz com que o passemos a compreender de outra forma.
A certa altura temos que ver o filme pelo filme e encarar a sua história como independente.
Muito à Hollywood a versão americana prima pela velocidade e pela procura das pessoas bonitas acabando por desvalorizar a dimensão psicológica das personagens. Acho que esta versão negligência a Lisebeth não aprofundando a personagem que no fundo conduz e liga as várias acções. Sejamos realistas, gostámos dos livros porque aquelas pessoas nos tocam pela forma como estão traumatizadas e desfraguementadas no seu interior. Comparações à parte é um filme fácil de ver e de boa qualidade, que realça a acção e o suspense do livro.
Já os suecos gostam mais de abordar a dimensão psicológica das personagens. Não esperem actores bonitinhos, mas actores de grande qualidade. As personagens estão bem construídas e mais conscientes. É uma versão mais negra e dura.
No fundo só fica uma verdadeira critica, se se nomeou a versão americana para os Óscars porque se continuam a negligenciar as versões estrangeiras dos mesmos filmes, quando no fundo estes não ficam nada atrás?
A certa altura temos que ver o filme pelo filme e encarar a sua história como independente.
Muito à Hollywood a versão americana prima pela velocidade e pela procura das pessoas bonitas acabando por desvalorizar a dimensão psicológica das personagens. Acho que esta versão negligência a Lisebeth não aprofundando a personagem que no fundo conduz e liga as várias acções. Sejamos realistas, gostámos dos livros porque aquelas pessoas nos tocam pela forma como estão traumatizadas e desfraguementadas no seu interior. Comparações à parte é um filme fácil de ver e de boa qualidade, que realça a acção e o suspense do livro.
Já os suecos gostam mais de abordar a dimensão psicológica das personagens. Não esperem actores bonitinhos, mas actores de grande qualidade. As personagens estão bem construídas e mais conscientes. É uma versão mais negra e dura.
No fundo só fica uma verdadeira critica, se se nomeou a versão americana para os Óscars porque se continuam a negligenciar as versões estrangeiras dos mesmos filmes, quando no fundo estes não ficam nada atrás?
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